sábado, 30 de julho de 2011

PAPEL DO AUDITOR NO SISTEMA DE SAÚDE


PAPEL DO AUDITOR NO SISTEMA DE SAÚDE

Jáder Pereira de Souza[1]
                                                                 
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Introdução

            A grandiosidade e complexidade dos sistemas públicos e privado de saúde, aliado ao alto custo financeiro envolvido na assistência à saúde tem exigido e envolvido cada vez mais os auditores na condução, avaliação e controle do sistema.
            O surgimento do Código de Defesa do Consumidor e a massificação da assistência à saúde mudaram o entendimento da relação dos médicos, odontológos, fisioterapeutas, farmacêuticos, fonoaudiólogos, enfermeiros e toda a estrutura envolvida no processo de assistência à saúde (hospitais, planos de saúde, cooperativas, etc.) com seus clientes, fazendo desta relação um contrato entre fornecedores e consumidor com todas as implicações legais envolvidas nestes contratos.
            Segundo ALMEIDA (1990), o auditor tem a necessidade de conhecer toda a legislação envolvida nesta relação para que possa analisar, orientar e emitir pareceres nos conflitos que surgem envolvendo os interesses de todas as partes dentro do sistema, com segurança, conhecimento de causa, coerência e justiça. As empresas privadas do setor de saúde e mesmo o sistema público têm no uso da auditoria em seus processos uma ferramenta de orientação para tomada de decisões em todos os campos de sua credibilidade e muitas vezes a própria sobrevivência no mercado e na comunidade. O auditor por sua vez tem cada vez mais necessidade de conhecimentos nesta área com finalidade de que seu trabalho esteja em consonância com o desenvolvimento da sociedade como um todo.
              Um outro ponto a ser encarado pelos auditores é a “necessidade de agir cada vez mais guiado por princípios éticos já que a ética é exigida em todos os níveis da atividade humana em particular nas relações que envolvem o bem maior de todos os seres humanos: a vida. A ética deve ser levada em conta em todas as etapas do processo de assistência à saúde têm seus respectivos códigos de ética que se pautam por princípios éticos gerais e universais e também os específicos para cada 
             

 Objetivo Geral - propor uma metodologia de Auditoria Interna focada na prática de ações educativas e preventivas em seu contexto multiprofissional com vistas à garantia de uma assistência com qualidade nos Estabelecimentos da Assistência à Saúde dos usuários do Sistema Único de Saúde.
 Método - pesquisa bibliográfica exploratória, utilizando-se os referenciais bibliográficos para destacar os alicerces da Auditoria enquanto um instrumento de Educação em Saúde, bem como para evidenciar o papel do auditor-educador. Ressalta-se que a maior parte do material publicado na área de Auditoria, enfoca-a sob o ponto de vista segmentado, como por exemplo, no setor privado – sob a ótica de análise de contas médicas; no setor público – sob a ótica da fiscalização da aplicação de recursos oriundos do SUS e sob a ótica da fiscalização de serviços – autorização de funcionamento. Resultado - Ao finalizar este trabalho, apresenta-se como sugestão a Metodologia Proposta para Implantação de Projeto Pedagógico da Prática Educativa, pois, assim como na Auditoria de Processo, esta é executada de forma ao cumprimento de determinadas normas para garantia da execução de um determinado processo de trabalho, esta checagem acontece de forma mais harmônica. Conclusão - O referencial teórico pesquisado mostra que o caminho para o exercício de uma Auditoria de caráter educativo está mais próximo do que se imagina. Para tanto, propõe-se uma metodologia para o exercício da auditoria de forma educativa - preventiva.

Descritores: Sistema de Auditoria, Cidadania e Saúde, Qualidade na Prestação dos Serviços, Auditoria Educativa.


[1]Enfermeiro Auditor – Auditoria Geral do SUS/SES/MT. Graduação Em Enfermagem e Obstetrícia em 1994 pela Faculdade de Enfermagem-UFMT. Pós-graduação em Administração Hospitalar em 1997 pela UNAERP/SP, Especialista em Formação Pedagógica em Educação Profissional na área da Saúde: Enfermagem em 2004 pela UFMT/FIOCRUZ/MS, Especialista em Auditoria em Sistemas Públicos de Saúde em 2007 pela ESP/SES/MT. Mestrando pela UPAP/PY em 2011.

quarta-feira, 23 de março de 2011

COREN/MT deflagra processo eleitoral


O Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso (COREN-MT) deflagrou o processo de escolha dos dirigentes da autarquia para o triênio (2012 a 2014). O órgão publicará o Edital Eleitoral nº 01, na sexta (25/02).

O edital divulgará a data e o local do pleito eleitoral, para o qual todos os mais de 16 mil profissionais de enfermagem estão convocados. O voto para o Plenário do COREN é obrigatório, cabendo multa para as ausências injustificadas.

domingo, 13 de março de 2011

quarta-feira, 9 de março de 2011

Entidades Patronais: Saiba qual a diferença


Entenda as funções de cada órgão, para saber qual procurar de acordo com suas necessidades.

CONSELHO
Os conselhos regionais foram criados para regular, orientar e fiscalizar a atividade profissional. São entidades fiscalizadas pelo Conselho Federal, órgão hierarquicamente superior: dele emanam resoluções para os regionais. Cabe a ele julgar em grau de último recurso procedimentos éticos e administrativos. Os conselhos regionais têm seu espaço de atuação delimitado por leis constitucionais. Muitas vezes, estão impedidos legalmente de fazer mais pela profissão, senão estarão invadindo a área de outras instituições, como associações e sindicatos.

ASSOCIAÇÃO
As associações são sociedades de cunho científico, criadas com o objetivo de auxiliar os profissionais e estudantes com atividades que agreguem valor aos seus currículos, como cursos, palestras, congressos e jornadas, encontros, simpósios e demais eventos científicos. Elas devem cuidar de reciclar os conhecimentos, tendo como objetivo atualizá-los diante de uma sociedade que exige cada vez mais qualidade, especialização, excelência e competência.

SINDICATO
Os sindicatos têm como missão principal a luta pela melhoria das condições de trabalho, da remuneração dos profissionais, das relações entre proprietários de empresas privadas, públicas e colaboradores, e à defesa da classe, entre outras atividades. Eles têm como atribuição específica verificar jornada ideal de trabalho do profissional, piso salarial, acordos anuais, fazendo prevalecer todos os direitos trabalhistas garantidos pela CLT.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Programa Proficiência

Cientistas criam o primeiro modelo celular para estudar envelhecimento

A parceria entre cientistas dos Estados Unidos e da Espanha possibilitou o desenvolvimento do primeiro modelo celular in vitro para estudar, em laboratório, o envelhecimento humano. Esse modelo foi feito pelo rejuvenescimento do núcleo das células de pacientes diagnosticados com uma síndrome rara de envelhecimento precoce.


A parceria entre cientistas dos Estados Unidos e da Espanha possibilitou o desenvolvimento do primeiro modelo celular in vitro para estudar, em laboratório, o envelhecimento humano. Esse modelo foi feito pelo rejuvenescimento do núcleo das células de pacientes diagnosticados com uma síndrome rara de envelhecimento precoce.
Isso representa um avanço para os estudos nessa área. Mesmo com sua extrema complexidade, as barreiras do processo do envelhecimento e suas patologias começaram a ser derrubadas.
Juan Carlos Izpisúa, diretor do Centro de Medicina Regenerativa de Barcelona (CMRB) e responsável pelo laboratório de expressão genética do Instituto Salk (EUA) é o responsável pela pesquisa, publicada na última edição da revista Nature. Segundo a publicação, esse estudo favorecerá a busca de compostos químicos para alterar o processo do envelhecimento humano, assim como maior compreensão das doenças cardiovasculares, que são as maiores causadoras de mortes nas sociedades desenvolvidas.
Para mais informações sobre a o tema, clique aqui!
Fonte: Folha